domingo, 30 de setembro de 2012

CARTA DO PARANÁ


V PLENÁRIA ESTADUAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DO PARANÁ
Nós, Delegadas e os Delegados, representando as sete Regiões do Estado do Paraná, reunidas(os) na V Plenária Estadual de Economia Solidária do Estado do Paraná, refletimos os avanços e desafios da Economia Solidária e concluímos que é urgente fortalecermos a luta, somando forças aos diversos movimentos sociais, buscando criar possibilidades e visibilidades para alguns grupos específicos: povos e comunidades tradicionais e camponeses, respeitando a diversidade.
Para isso, é necessário nos fortalecermos e nos organizarmos internamente para os seguintes desafios:
1. Marco legal:
Faz-se necessário a criação em muitos municípios, e a aprovação das Leis Municipais de Economia Solidária. E a urgente aprovação pela Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, da Lei Estadual de Economia Solidária, para consolidar uma política integrada e transversal de Estado que contemple: formação, qualificação, acesso ao crédito, produção, consumo, assessoria técnica, comercialização, finanças solidárias, colaborando para a construção de Redes e cadeias produtivas e de consumo solidário. Toda esta integração e transversalidade devem favorecer um outro modelo de sociedade e favorecer também as redes solidárias de comercialização em todo o país, apontando para um consumo justo, ético, solidário e sustentável.
2. Investimento em formação:
Formações especificas para nossos companheiros(as) que nos representam nas esferas dos fóruns.
3. Garantia de Transversalidade:
Buscar garantir a transversalidade dos programas sociais, econômicos e ambientais, integrando assim com a Políticas de Economia Solidária.
4. Fundo para os Fóruns:
Criar um fundo para manutenção e apoio dos trabalhos de cada fórum, necessidade urgente.
5. Comercialização:
Ampliação da rede de comercialização, por meio de construção de Centros de Referência de Economia Solidária, abrangendo comercialização, apoio a produção e qualificação dos empreendimentos, garantindo o acesso das comunidades/territórios à produção da Economia Solidária, e aos intercâmbios necessários.
A cada dia mais precisamos dar visibilidade à sociedade, dos princípios que norteiam a Economia Solidária como um processo de transformação política, social e econômica, emancipatória, para a construção de um novo modelo de desenvolvimento sustentável, justo e solidário.

Fonte: Site FBES em 30/09/2012

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