quarta-feira, 24 de outubro de 2012

OFICINA CFES - INÁCIO MARTINS




Realizamos a Oficina CFES Paraná de Inácio Martins realizada em 01 e 02 de outubro de 2012 no Hotel Ari Sebastião de Andrade, na Av. Sete de Setembro, 267 , com dezesseis trabalhadoras: cozinhas e padarias comunitárias, costureiras, artesãs e recicladoras.

Formadores: Aloir N. C. da Silva, Keiko Rosana S. Sato, Adalto Freitas



Deu-se início com uma dinâmica onde as participantes se apresentavam e contavam um pequeno relato de suas atividades em suas bases.
Em seguida foram formados os grupos auto gestionários: mística, cuidados e avaliação.
Após assistirem um vídeo, foi aberto para debate, depoimentos sobre o entendimento e as práticas realizadas.
No período da tarde foi trabalhado com texto de apoio, foram formados grupos, para falar sobre os princípios da Economia Solidária, em suas realidades.


No segundo dia pela manhã foi aberto debate sobre políticas públicas e recursos solidários.com a presença e colaboração do secretário Regional da Sec. Regional do TrabalhoEmprego e Economia Solidaria  de Irati PR.
A tarde foram dados encaminhamentos para formação e constituição do fórum municipal de Inácio Martins. Em uma data a ser prevista com todos os demais interessados e o poder publico. 
Outro encaminhamento firmado nesta oficina será um encontro de um dia de formação na comunidade Jaguatirica.
Esteve presente entre as participantes a entidade de apoio Associação Missionária São José, onde acompanham grupos de mulheres na organização nas práticas artesanais, de costura e alimentação. 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

AVALIAÇÃO - OFICINA DE ECOSOL EM CASCAVEL


        I.            Esta oficina acrescentou conhecimento sobre Economia Solidária para você? Em que aspecto?
Todas as respostas foram positivas. Os esclarecimentos referiram-se ao conceito de Economia Solidária, as dificuldades de cada segmento, às medidas necessárias para o fortalecimento do movimento, à forma de união. Além disso, a oficina parece ter contribuído para uma organização do fórum de Economia Solidária, tão almejado por todos os segmentos.
      II.            O espaço físico foi adequado para o evento?
O espaço foi avaliado como adequado em todas as respostas.
    III.            Como você avalia os palestrantes e a metodologia utilizada?
Os palestrantes foram avaliados como satisfatórios e a metodologia como adequada e dinâmica.
    IV.            Sugestões para os próximos encontros.
Descentralização, oportunizando conhecer todos os espaços dos três segmentos, além das demais cidades da microrregião. Dar continuidade nas oficinas.  

Contribuição para o relatório da Oficina de Economia Solidária - Cascavel


Local: Centro Jesuíta
Data: 20/10/2012
Horário: 8h às 17:30h
Objetivo: fortalecer o coletivo do CFES de Cascavel e rever algumas questões, interrompidas devido a fragilidade de entendimento entre os parceiros sobre o papel e atuação de cada um na construção do Movimento da Economia Solidária local.
A contribuição dos facilitadores foi de grande valia, destacando a presença do Sabino que conduziu brilhantemente todos os momentos.
A palestra do Prof. Edson ( Unioeste), sobre a vida dos EES, construção e desconstrução, motivou a reflexão do grupo quando o empreendimento não consegue ter êxito e é obrigado a parar com sua atividade.
Sabino esclarece quem é o EES, a relação da Ecosol e o trabalho coletivo, autogestão como princípio da Ecosol.
Rosangela fala sobre a Economia Solidária como ela surge e sua relação com o mundo do trabalho, apresenta um quadro sobre os aspectos e as diferenças entre Economia Capitalista e Economia Solidária.  Jonatas fala sobre a importância da organização da Ecosol a partir do trabalho de base e, traz o associativismo e o cooperativismo como os eixos principais deste processo.
Foi elaborado coletivamente o plano de trabalho da Ecosol, que ficou assim delineado:


          
O QUE
QUEM
COMO
QUANDO
Falta avaliação
Os 03 segmentos;(EES,EA,GP)
Encontros
Novembro de 2012
Falta planejamento
Os 03 segmentos,(EES,EA,GP) parcerias;
Encontros , definir metas, compor agenda;
Fevereiro 2013
Compor comissões
Novos gestores
Campanha de divulgação
Fevereiro de 2013
Formação continuada
03 segmentos(EES,GP,EA)
Oficinas, encontros, seminários, palestras
Março de 2013
Apoiar a criação de uma associação de artesãos
artesãos
capacitação
20/10/2012
Mapeamento dos trabalhadores da Ecosol
Grupo, EES,EA,GP
Formação
20/11/2012
Articulação para a criação de lei Municipal de fomento a Ecosol
Grupo, EES, EA, GP
Reunião
20/11/2012
Criação do Conselho de Ecosol
Grupo,EES,EA,GP
Encontro
20/11/2012

Compor uma comissão de planejamento das ações da Ecosol
Voluntários
Auto indicação
Durante a oficina, no ato.

Indicativos de atividades:
Estimular a criação de uma associação de artesanato;
Apoiar a organização de uma Oficina específica para o grupo da prefeitura.
Compôs-se uma comissão de trabalho, esta comissão terá como incumbência principal a articulação do Fórum Regional de Ecosol, bem como a retomada dos trabalhos do Fórum Municipal de Ecosol, já constituído anteriormente e que está desativado há alguns meses.
Comissão:
EMPREENDIMENTO ECONOMICO SOLIDÁRIO (EES)
GESTOR PÚBLICO (GP)
ENTIDADE DE APOIO (EA)
AMOST – MARILENE FELIX (SANTA TEREZA)
INCLUSÃO PRODUTIVA – SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL- FABRICIA
CÁRITAS ARQUIDIOCESANA-ROSANGELA;
LU ARTESANATO – LUCIMARA NAZARIO
SETS-SECRETARIA DE ESTADO E TRABALHO E ECONOMIA SOLIDÁRIA - SÍLVIA
CENTRO JESUÍTA – PE. PAULO
GRUPO RENASCER SOLIDÁRIO – RAQUEL BAVARESCO
SECRETARIA DO TRABALHO – ELAEANE (CAPITÃO LEONIDAS MARQUES)
UNIOESTE ( FICOU DE CONSULTAR O PROF. EDSON)
APAE – CRISTIANE


EMPREENDIMENTO SOCIAL – MARIA DE LURDES BARROS


COOTACAR-JORGE RAMOS DA SILVA



Ficou acordado que no dia 20/11/2012, esta comissão irá se reunir as 14h na SETS, para iniciar o dialogo sobre a articulação do Fórum.

domingo, 21 de outubro de 2012

OFICINA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DE CASCAVEL

Com grande brilhantismo e protagonismo dos Educadores e Educadoras de Cascavel e parceiros, que formaram a Comissão Organizadora, foi realizada no dia 20 de Outubro a nossa tão esperada Oficina, que teve como temas propostos, Economia Solidária, Autogestão e Vida e morte dos Empreendimentos Econômicos Solidários.
Na avaliação dos quase 50 participantes, esta oficina serviu para unir as pessoas, como um novo recomeço e uma forma de dinamizar a Economia Solidária em Cascavel e região.
Ao final foi feito um plano de ação para se restabelecer o Fórum Regional. Diversas entidades estão na linha de frente, foi marcada uma reunião de retomada para o dia 20 de Novembro de 2012, na STES - Secretaria do Trabalho e Economia Solidária de Cascavel as 14h00.
A proposta tirada no Encontro Estadual de Maringá de fortalecimento dos coletivos regionais, começa então a tomar corpo, com esta missão estamos levando formação e dando visibilidade e viabilizando a Economia Solidária no Estado do Paraná.
Nossos agradecimentos a todos e a todas que se envolveram. Tudo foi construído de forma voluntária, desde as cozinheiras, facilitadores, participantes que pagaram uma taxa de R$ 5,00 para o almoço e despesas.

 Abertura da Oficina pela Rosangela, Educadora do CFES, representante da Caritas e membro da Comissão Organizadora

 Max Educador CFES de Umuarama, se fez presente com seus equipamentos de foto e vídeo. Obrigado Max pelo seu comprometimento as causas da Ecosol.


 Jonata, Educador e funcionário da Caritas de Cascavel, se envolveu de fato nas atividades.
 Centro Jesuita, onde aconteceu o Encontro, nosso muito obrigado ao Centro e ao Pe. Paulo pela cessão do espaço.


 Uma das várias reuniões de grupo ocorrida durante todo o dia.
Professor Edson, que brilhantemente nos trouxe sua experiencia, com os Empreendimentos. Obrigado Professor por sua importante contribuição.

Assis caminha o CFES no Paraná, cabe a cada um de nós darmos nossa contribuição no fortalecimento deste seguimento tão importante que é o da formação. Com isto teremos uma Economia Solidária fortalecida e pessoas lutando por uma nova sociedade, a da solidariedade.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

OFICINA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA - CASCAVEL


CONVITE
OFICINA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
 A Economia Solidária é um movimento social que luta pela mudança da sociedade, por uma forma diferente de desenvolvimento, que não seja baseado nas grandes empresas nem nos latifúndios com seus proprietários e acionistas, mas sim em desenvolvimento para as pessoas e construída pela população a partir de valores da solidariedade, da democracia, da cooperação, da preservação ambiental e dos direitos humanos.
Ainda necessitamos compreender que a Economia Solidária possui características próprias para seu funcionamento, como a forma de realizar atividades econômicas de produção, ofertas de serviços, comercialização, finanças ou consumo amparados e alicerçados nas categorias da cooperação, da autogestão e da solidariedade.
Neste sentido vimos convidar as Entidades (Associações, Cooperativas e Grupos Informais) a participar da Oficina de Economia Solidária, que acontecerá em Cascavel no dia 20 de outubro.
A Oficina é uma iniciativa do Coletivo de Formadores do Centro de Formação de Economia Solidária (CFES) do PR. O coletivo foi criado a partir da participação dos formadores dos cursos de Economia Solidária, que teve a durabilidade de 24 meses, contemplando várias etapas que foram desde os Encontros Regionais, passando pelos Cursos Estaduais chegando até nas Oficinas.
Nosso objetivo na organização desta oficina é colaborar um pouco na troca de saberes entre nós, contribuindo para que nos tornemos sujeitos construtores da nossa própria história, e que possamos através do Movimento da Economia Solidária, enxergar a construção de um projeto de sociedade, mais justo, mais digno e mais solidário para todos/as.    
Estamos disponibilizando 50 vagas para os participantes, sendo que o pré-requisito é que o participante atue em grupos ou empreendimentos associativos ou cooperativos, mesmo que de maneira informal.
Haverá um custo de R$ 5,00 por pessoa, para o almoço. O café da manhã e o lanche da tarde serão feitos coletivamente, para tanto contamos com a contribuição de cada um, trazendo o que puderem tais como: bolos, bolachas, salgados, pães, cucas, geléias, frutas, café, chá, é o momento da partilha.
Sejam bem vindos.

Por Rosangela e Jonatas

 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

RELATÓRIO DA PLENÁRIA ESTADUAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DO PARANÁ PREPARATÓRIO A Vª PLENÁRIA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA

Fonte: Site Cirandas em 04/10/2012

RELATÓRIO DO GRUPO 01

ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO MOVIMENTO

RELATO SUB-GRUPO 01 -SUSTENTABILIDADE, TERRITÓRIO E DIVERSIDADE;
RELATOR: PEDRO

I. O MOVIMENTO PRECISA FAZER A DISCUSSÃO DE QUE DESENVOLVIMENTO
SUSTENTAVEL NÃO REPRESENTA A IDÉIA DE ES;

II. NÃO VISUALIZANDO SOMENTE O DESENVOLVIMENTO ECONOMICO, MAS
PRINCIPALMENTE O SOCIAL E O AMBIENTAL;

III. MULTIDIMENSIONALIDADE DA SUSTENTABILIDADE;

IV. NECESSIDADE DE ARTICULAÇÃO COM TERRITÓRIOS, ECONOMIA POPULAR E DIVERSIDADE;
V. A UTILIZAÇÃO DO TERMO DESENVOLVIMENTO SIUSTENTAVEL SER SUBSTITUÍDA  PELO “BEM VIVER” OU “DECRESCIMENTO”, E PARA QUE ISSO ACONTEÇA O MOVIMENTO DEVERÁ APROFUNDAR A DISCUSSÃO NO TEMA. VERIFICAR AS NECESSIDADES BÁSICAS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA, REPENSANDO O SISTEMA DE PRODUÇÃO; CONSUMIR DANDO PRIORIDADE AOS PRODUTOS LOCAIS;

VI. A RELAÇÃO DO FORTALECIMENTO DA IDENTIDADE DOS GRUPOS PASSA PELA TERRITORIALIDADE, PELO FORTALECIMENTO DE SUA IDENTIDADE NO LOCAL E NA APROXIMAÇÃO COM A ECONOMIA POPULAR, PARA GARANTIR O RESPEITO À DIVERSIDADE (COMUNIDADES E POVOS TRADICIONAIS);
VII. ARTICULAR A INTEGRAQLIDADE DOS ITENS (SUSTENTABILIDADE, TERRITÓRIO, E ECONOMIA POPULAR RESPEITANDO A DIVERSIDADE)
RELATO SUB-GRUPO 02 -AUTOGESTÃO, ECONOMIA POPULAR EMANCIPAÇÃO
ECONÔMICA;
RELATORA: KARMEM, MARILENE E AMAURI

-AUTOGESTAO TEM HAVER COM A DISTRIBUCAO DE PODER DE FORMA SIMETRICA E DEMOCRATICA;

- DEVE PREVILEGIAR UM TRABALHO COLETIVO E EM CONSTANTE CONSTRUCAO ;
- OS EMPREENDIMENTOS DEVEM CONHECER AS LEIS E SE APROPRIAR DE SEUS DIREITOS COM O OBJETIVO DE BUSCAR A EMANCIPACAO;
- AS NECESSIDADES DO MEIO URBANO E RURAL SAO DIFERENTES, MAIS A AUTOGESTAO DEVE PERMEAR TODAS AS RELACOES;
- OS EMPREENDIMENTOS ECONOMICOS SOLIDARIOS DEVEM BUSCAR SUA AUTONOMIA SEM
NECESSARIAMENTE SE SUBMETER A BUROCRACIA DO ESTADO
- OS EES DEVEM TER CREDITO FACILITADO;
- DISTRIBUICAO DE PODER ONDE TODOS PODEM PARTICIPAR DE FORMA DEMOCRATICA, TER
DIREITO DE SER OUVIDO E EXERCER A DEMOCRACIA;
-AUTOGESTAO DEVE SER CONSTRUIDA SEM ALIMENTAR O CAPITALISMO, POR ISSO PRECISAMOS CONSTRUIR A REDES DE EES PARA REDUZIR OS CUSTOS E FORTALECER O MOVIMENTO DA ECONOMIA SOLIDARIA;

ECONOMIA POPULAR

- E A ECONOMIA DA INFORMALIDADE COM BASE EM EMPREENDIMENTOS E/OU ATIVIDADES PRODUTIVAS NAO ORGANIZADAS QUE GERAM RIQUEZAS A PARTIR DA COMERCIALIZACAO, PRESTACAO DE SERVICOS OU TROCAS E QUE PODEM SE FORTALECER EM SISTEMAS DE REDES TRANSFORMANDO EM ES.
-A IMPORTANCIA DE CAPACITACAO DE ECONOMIA SOLIDARIA;

- FORTALECIMENTO DO MOVIMENTO DA ES POR MEIO DA APROXIMACAO COM A ECONOMIA INFORMAL, BUSCANDO ATRAI-LOS PARA O FUNCIONAMENTO DOS PRINCIPIOS DA ECONOMIA SOLIDARIA ;
-A EP NAO TEM QUE COMPETIR COM AS GRANDES EMPRESAS, ELA PRECISA DO APOIO DO ESTADO (MARCO LEGAL) PARA SE FORTALECER, ALEM DE CRIAR REDES DE EES;

-EP CLUBE DE TROCA APERFEICOAMENTO DE MOEDA DE TROCA, MOEDA SOCIAL;

-EP -TOMAR CUIDADO PARA QUE OS QUE TRABALHAM NA INFORMALIDADE NAO SE TORNEM PEQUENOS CAPITALISTAS;

EMANCIPACAO ECONOMICA E POLITICA DOS EES

-ECONOMIA DEVE SE DAR NO TERRITORIO LOCAL, NA COMUNIDADE E DE BAIXO PARA CIMA;

- DEVE VALORIZAR MAIS AS RIQUEZAS DA PROPRIA COMUNIDADE, CONSUMIR O NECESSARIO E NAO O DESNECESSARIO ; RELATO SUB-GRUPO 03 -CIDADANIA
RELATORA: ROSELI

A) DIVULGAÇÃO: RÁDIO, FOLHETO, FOLDER, FLYER, BOCA-A-BOCA, SITE (OCUPAR OS ESPAÇOS DE EVENTOS JÁ EXISTENTES);

B) CRIAÇÃO DA LEI; ATRAVÉS DO FORUM MARCAR UMA AUDIÊNCIA COM O
SECRETÁRIO DE ESTADO, NO QUAL SERÁ ENTREGUE UM DOCUMENTO COM
ALGUMAS SOLICITAÇÕES: CONVOCAÇÃO AOS PREFEITOS PELA SECRETARIA DE ESTADO, PARA PARTICIPAR DE UMA DISCUÇÃO ENVOLVENDO ECONOMIA SOLIDÁRIA, COM ABORDAGEM DOS SEGUINTES TÓPICOS: O QUE É ECONOMIA SOLIDÁRIA; IMPORTÂNCIA; CRIAÇÃO DA LEI MUNICIPAL; APOIO AOS EES.

C) PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES QUE NOS COLOQUEM EM CONTATO COM OS OUTROS MOVIMENTOS (EX: FORUM DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL, TERRITÓRIOS, MOVIMENTOS SOCIAIS ETC.) PARA SERMOS CONHECIDOS; (SEMINÁRIOS, EVENTOS LOCAIS E REGIONAIS, CONFERÊNCIAS, ETC.)

D) PARTICIPAÇÃO NOS FORUNS PARA QUE HAJA COMUNICAÇÃO DA EXISTÊNCIA DAS ATIVIDADES INTERNACIONAIS;

E) CRIAÇÃO DO MINISTÉRIO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA;

GRUPO 2 - vermelho 33 delegada/os ( 14 EES, 7 EA, 12 GP)

ORIENTAÇÕES PARA A AÇÕES DO MOVIMENTO

Coordenador: Javier Guerrero
Relatores: Fatima e Donizetti

AVANÇOS DESDE A IV PLENARIA NACIONAL

-Nascimento de novos fóruns locais e regionais e fortalecimentos dos fóruns estaduais;

-Criação do CFES - Centro de Formação da Economia Solidária, com a construção da pedagogia da Ecosol promovendo o desenvolvimento da formação e do conhecimento dos EES;

-Realização das audiências publicas em todos os estados para discutir os destinos da política nacional da ES mostrando a coesão e unidade do movimento;

- Realização das Conferencias Nacional, temáticas e da ES e Cultura;
-Mobilização estratégica para contrapor o modelo capitalista da economia verde - participação na Rio + 20 e Cúpula dos Povos;

- Fóruns mantém os debates e buscam o dialogo pautando os governos.

DIFICULDADES:

- Ausência de leis especificas e conselhos de economia solidaria;
-Falta de recurso financeiro e material para viabilizar as atividades dos fóruns;

- Concorrência que os EES enfrentam com as empresas;
- Falta de estimulo e comprometimento de alguns EES;
-Apropriação pelo capitalismo da temática tirando proveito se sobrepondo;

COMUNICAÇÃO E VISIBILIDADE:

- Criar estratégias de comunicação através dos fóruns;
-Usar todos os meios virtuais acessíveis para a disseminação da economia solidaria;
- Utilizar TV e Rádios Comunitárias;
- Realizar audiências publicas para lutar pelas leis;
-Promover debates com os candidatos/as do processo eleitoral nos territórios;
- Articulação com os diversos Conselhos e movimentos sociais;
-Criar a Cartilha a Economia Solidaria construída a partir dos saberes dos EES, com a participação de todos os segmentos;
-Socializar os materiais recebidos nas atividades (textos, relatórios, kits, informações) em todos os espaços de convivência dos atores da Ecosol.

PROPOSTAS:

-Construir uma "Casa Sustentável" em todas as universidades para que seja a sede da Incubadora Solidaria;
-Criação de um fundo publico que propicie a estruturação dos EES, por um período de tempo que possibilite o grupo a consolidar-se e tornar-se autônomo;
-Incluir a temática da Ecosol nas escolas , com a participação dos EES e apoio da Gestão publica;
-Chamamento das universidades para maior integração no processo de formação e educação;
-Maior participação do movimento da ES no processo de alteração/revisão da Lei do Cooperativismo;
-Organizar no Paraná, através do FPES, a campanha de coleta de assinaturas pela Lei Nacional;
-Cada delegado/a seja um embaixador/a da economia solidaria levando em todos os espaços a disseminação de uma nova sociedade;

GRUPO 03 – ORGANICIDADE DO MOVIMENTO - PROPOSTAS PARA A ECONOMIA SOLIDARIA

1-      Fortalecimento dos Fóruns estaduais

INCENTIVOS POR PARTE DA SETS EM PARCERIA COM AS ITCPs,

Parcerias com os ITCPs e outras entidades de apoio para criação de FORUM municipal e re-estruturação dos FORUNS regionais e estaduais através das seguintes Capacitação junto aos empreendimentos para a compreensão da função do espaço dos Fóruns para que serve? Estabelecer alguns objetivos específicos como Fomento a criação da constituição e articulação de cadeias produtivas da economia solidaria. Fornecedores, e consumidores dentro da ECOSOL e entre empreendimentos capacitação profissional para efetivação do item (A),em parceria com as ITCPs.
Empenho para criação de Leis Municipais de economia solidaria para estabelecer os conselhos e FUNDOS SOLIDARIOS. Empenho total na pressão para a efetivação das LEIS ESTADUAIS e NACIONAL DA ECONOMIA SOLIDARIA.
2-      Sustentabilidade e autonomia do movimento Fundos para o FPES aos moldes do FBES através de convenio com Estado,Município,e União .parte do recurso de projetos para o fundo do FPES.
3-      Estrutura  - Que sejam utilizadas as sedes dos escritórios regionais das SETS e das entidades de apoio.EXEMPLO: Sede dos territórios,casas da cultura ETC.
4-      Estratégias organizacionais Construção de leis de economia solidarias (fundos e conselhos). Estratégias de integração e intercambio de informações e comunicação entre todas as instâncias dos fóruns de Ecosol. CONSTRUCAO de regimentos internos. Definição de comissões de coordenação.
5/6- Forma de fazer política e economia/articulação com movimentos sociais nacionais e internacionais. Formação continuada política e educacional. Debate sobre se a economia solidaria é ou não é movimento social. Integração com os movimentos sociais populares.



terça-feira, 2 de outubro de 2012

CFES NO PARANÁ - CONTRIBUIÇÃO ÉZIO FAGANELLO


Este texto foi extraído do Artigo apresentado ao Curso de Pós Graduação de Gestão Pública e Sociedade, Polo de Curitiba. 

No Termo de Referência encontramos qual a finalidade do CFES:

[...] orientar a implantação e funcionamento de Centros de Formação em Economia Solidária – CFES, como instrumentos de estruturação e potencialização das diversas ações formativas que atendam às necessidades dos empreendimentos econômicos solidários. Pretende-se desenvolver e integrar ações de formação sistemática de agentes formadores (multiplicadores), de sistematização de conteúdos e metodologias de formação em ES, de documentação e publicação de material didático e informativo e de articulação em rede de entidades e agentes formadores/as em ES. (SENAES/MTE, 2007, p. 1).

            E o objetivo geral:

Os CFES se destinam à formação de formadores(as), educadores(as) e gestores(as) públicos que atuam com economia solidária, contribuindo para fortalecer seu potencial de inclusão social e de sustentabilidade econômica, bem como, sua dimensão emancipatória. (SENAES/MTE, 2007, p. 4).

Na proposta de formação para formadores, fica claro que todo o processo acontece por meio da metodologia de construção social e coletiva e leva em consideração o reconhecimento das experiências e dos saberes dos trabalhadores, a valorização dos acúmulos, da diversidade e da pluralidade de iniciativas de formação em economia solidária, gestão participativa, educação popular, pedagogia da alternância, intersetorialidade e complementaridade.  
 Os principais eixos temáticos dos conteúdos formativos apresentados foram: história e perspectivas do trabalho emancipatório nos rumos das transformações societárias; constituição e organização da economia solidária; gestão dos empreendimentos econômicos solidários; processos de cooperação e comércio justo e solidário; marco jurídico da economia solidária; políticas públicas; participação cidadã e controle social; desenvolvimento local e territorial sustentável e outros temas.
No Paraná, um pequeno grupo de pessoas que milita no movimento da economia solidária aceitou o desafio de coordenar a realização dos cursos, encontros e oficinas que demandava o edital da SENAES/MTE, juntamente com a coordenação da Regional Sul.
 Em dois anos de CFES no estado, foram realizados quatro cursos, quatro encontros e oito oficinas, estas com representantes de empreendimentos solidários. Formadores deste estado puderam participar também dos seminários regionais (Porto Alegre RS) e nacionais (Distrito Federal). Aproximadamente 350 pessoas estiveram envolvidas nesse processo de formação em algum momento.
Descrevendo um pouco mais detalhado de como foi a formação no Paraná, o grupo que mobilizava e organizava os eventos, procurava seguir as orientações do termo de referência da SENAES, que era realizar as atividades por meio  do processo de construção  no coletivo. Antes de iniciar os cursos, encontros e oficinas, depois do reconhecimento do espaço, do momento de integração, das danças, e da aprovação da programação, eram formados os grupos autogestionários da criatividade, do cuidado, da memória e da avaliação para planejar e realizar as tarefas durante os eventos.
A sugestão de programação era construída pelo coletivo responsável de organizar o curso que, posteriormente, era apresentada na roda onde todos tinham a oportunidade de propor mudanças. Os eixos temáticos eram facilitados pelos membros do grupo que assumiam o papel, com o desafio de exercitar a troca de saberes entre todos, sobre o referido tema.
Algumas dificuldades que merecem reflexão no processo do CFES no Paraná: a) manter a continuidade dos mesmos participantes. Isto interferiu negativamente para a formação de um grupo coeso; b) o tempo demandado para cumprir a programação foi aquém do necessário. Pela proposta de construção conjunta, muitos dos temas a serem apresentados, ficaram prejudicados. Foi percebido pela coordenação o grande desafio de encontrar o equilíbrio entre o tempo e o tema quando a construção é autogestionário; c) houve pouco material produzido nos cursos e encontros; d) a proposta pedagógica a ser construída e seguida não se concluiu no período planejado; e) o grupo de sistematização teve grandes dificuldades de manter a mesma equipe de quando foi formada; f) dificuldade também de manter uma sequência que foi planejado no processo de formação; g) a carga horária para formar formadores foi insuficiente para atingir os objetivos.
Mesmo com essas dificuldades, a avaliação do coletivo do CFES no Paraná foi positiva. Exercitar esse novo jeito de compartilhar saberes e práticas, com o propósito de fortalecer o trabalho coletivo e ou autogestionário, possibilitou perceber que é possível a cooperação no espaço produtivo e nas relações. Além disso, o projeto trouxe um incentivo para os participantes buscarem uma mudança pessoal e na família, com destaque para o consumo consciente. Outro ponto importante: os participantes foram sensibilizados para viverem de forma mais simples e comunitária.
A metodologia e os materiais utilizados facilitaram a compreensão da proposta e o empoderamento da grande maioria dos formadores.
Nas práticas autogestionárias ficaram grandes aprendizados. Abaixo, frases de quem experimentou a metodologia:

“Estou feliz pela oportunidade de aprender com a prática do trabalho coletivo. Na minha avaliação os grupos conseguiram produzir resultados que provam que é possível a autogestão”.

“Autogestão é uma prática para melhorarmos nossas vidas. Quando trabalhamos em grupo a diversidade de ideias se amplia e os participantes se sentem úteis”.

“É necessário motivação e o grupo pode colaborar para que o trabalho aconteça de um jeito divertido”.

“Quando se propõe o trabalho coletivo é necessário ter objetividade, foco e compreensão do todo e não somente nas partes”.

 “Trabalhar sem ter alguém dando ordem é um grande desafio porque as pessoas que são diferentes na sua formação, no seu jeito de ver. Os valores que acompanham cada ser influenciam as tomadas de decisões e normalmente geram conflitos”.

“Participar de uma construção com a metodologia da autogestão é desafiante. Os envolvidos devem ter muita paciência. Devem se colocar na posição do outro para melhor compreensão. Amplia-se o leque de ideias e possibilidades, porém, a prática é morosa”.

“O tempo é um fator importante nos grupos autogestionários. As falas não são objetivas e com isso demora-se demais para desenvolver uma atividade. Muitas vezes, o que foi proposto, não se conclui e isso gera sentimentos negativos, de repulsa, desaprovação entre os envolvidos”.

“Muitas pessoas não conseguiram entender que aquilo que os cursos, encontros e oficinas ofereceram por meio  dos grupos autogestionários no CFES, já eram práticas de trabalho coletivo e que era possível experimentar e multiplicar em outros espaços”.

“O Curso do CFES possibilitou compreender que há outras formas de fazer. Agora todos juntos e ao mesmo tempo”.

“Para viver processos de trabalhos autogestionários é necessário compreender a comunicação”.

“O que me incomodou quando os grupos se formavam era que permanecia, por parte de alguns, a forma tradicional de gestão. Percebi concorrência e competição”.

“Decidir coletivamente na maioria das vezes não avança naquilo que é prioridade”.

“Me dei conta do quão é difícil sermos sucintos e práticos”.

“A grande vantagem do trabalho autogestionário é um mundo de ideias e possibilidades. Realizar já é outra questão”.

“Construir o novo é difícil, porém, prazeroso. Viver o trabalho autogestionário é ter a possibilidade de transformar a si mesmo e não apenas o objeto criado”.

“Os sentimentos que correm junto com o movimento da autogestão praticada no Cfes são como as moléculas da água. Os átomos da corrente elétrica que impulsionam”.

“Sobre o funcionamento dos grupos autogestionários, ainda percebo que precisamos nos desprender das tendências egoístas, dessa que esta impregnada na nossa personalidade, que foi imposta pelo modelo atual”.

“Com as práticas da autogestão e a sistematização, produziremos e dividimos”.

Finalizando sobre este tópico, a percepção é que o CFES trouxe avanços para a economia solidária no estado. Porém, para continuar, é necessária uma estrutura para que a rede de formadores continue atuando e agregando novos participantes, inclusive para que haja um maior comprometimento de todos. Assim sendo, haverá condições de ampliar e realizar a transição do modelo atual econômico para um modelo com valores e cultura que seja justo, solidário e sustentável. 

Nossos agradecimentos ao nosso companheiro Ézio Faganello pela importante contribuição ao CFES, que incluiu em sua pesquisa para apresentação do Artigo final a temática.